Há muito tempo, a água tem sido tratada pelos brasileiros como um recurso infinito, já que está integrada a um ciclo natural que a torna renovável. No entanto, esse pensamento é equivocado, pois deve-se considerar que a distribuição da água potável pelas regiões do planeta é desigual, além de as reservas serem limitadas. Dos cerca de 75% da superfície terrestre cobertos por água, apenas 3% são compostos de água doce; além disso, a quantidade acessível não passa de um terço desse montante, descontados geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.
Soma-se a isso o fato de que a quantidade de água produzida, via esse ciclo natural, permanece inalterada desde 1950, devendo seguir dessa maneira até 2050, na contramão da demanda crescente. Ou seja, estar atento ao desperdício de água no uso diário e também a comportamentos que poluem as fontes potáveis é uma questão fundamental para o futuro do planeta e das novas gerações. Por isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu, em 2004, o 22 de março como o Dia Mundial da Água, como forma de lembrar a importância da conduta responsável de consumo.
Captação da água da chuva pode virar lei
No segmento da construção civil, o principal reflexo disso vem com a adaptação cada vez maior dos empreendimentos a princípios de sustentabilidade, visando evitar o colapso, num contexto em que muitos países já enfrentam escassez. A captação e reaproveitamento da água da chuva é uma dessas ações implementadas por construtoras ligadas na importância da responsabilidade ambiental.
Estima-se que nos empreendimentos que adotam a iniciativa, a redução de consumo seja de até 50%. A principal finalidade desses sistemas é permitir que a também chamada água pluvial seja utilizada, depois do armazenamento, para fins não potáveis, como abastecimento e limpeza de áreas comuns, irrigação de jardins e eventualmente, descarga sanitária.
Outras boas ideias são o aproveitamento em fontes, espelhos d´água, chafarizes, ou até mesmo a formação de reserva para sistemas de proteção contra incêndios. O assunto é tema, inclusive, de um projeto de lei em tramitação no Senado Federal, que torna obrigatória a incorporação de projetos de captação de água da chuva às novas construções de diferentes perfis.
Benefícios vão além da economia
E se a possibilidade de gastar menos e respeitar o meio-ambiente já são bons motivos para que os condomínios apostem em armazenamento e reaproveitamento de água da chuva, a prevenção de enchentes é outra grande vantagem. É uma forma simples, barata e funcional de enfrentar um problema sério para os centros urbanos, cada vez mais populosos.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas estabeleceu, em 2007, o documento que rege o sistema de tratamento e aproveitamento de água pluvial no país. Um dos princípios fundamentais é a captação da água da chuva exclusivamente nas coberturas e telhados, evitando riscos de contaminação. Em seguida, a norma também prevê um processo de filtragem e outros procedimentos específicos de retirada da água dos reservatórios, cujas tubulações de distribuição devem ser separadas das de água potável e devidamente identificadas.
Isso é observado em lançamentos imobiliários com a assinatura das marcas NBS Construtora e Incorporadora e EB2 Empreendimentos. Atualizadas nas tendências da construção civil e nos quesitos de responsabilidade ambiental, as marcas parceiras seguem adequados projetos de reaproveitamento pluvial em dois empreendimentos entregues e num condomínio em construção. Nos Residenciais Villa Verano, Puerto Montt e Expedicionário Altamiro Chaves, o reaproveitamento da água da chuva serve para o abastecimento de toda a infraestrutura de áreas comuns.
Acesse os links de empreendimentos das marcas NBS e EB2 e veja esses e outros diferenciais que dão base ao sólido trabalho do reconhecido grupo empresarial. Nossos atendentes on-line também estarão prontos a conversar com você!