CUB: entenda a importância do indicador na compra de imóveis

O CUB – Custo Unitário Básico – tem ligação direta com o mercado de imóveis, pois indica a variação dos preços dos materiais e mão de obra na construção de um empreendimento.

Quer saber qual é o papel desse indicador na compra do seu imóvel? Vem com a gente!

O que é CUB e qual a importância no mercado imobiliário?

De acordo com o item 3.9 da Norma Brasileira ABNT NBR 12.721:2006, o conceito de CUB é:

“Custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida em 8.3, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64 e que serve de base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações.” 

Em relação ao artigo 54 da referida lei, é determinado o seguinte:

Art. 54: Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Em outras palavras, CUB é o indexador que reflete a variação dos preços dos materiais e serviços da construção e representa o cálculo básico do custo por metro quadrado de uma obra. Por esse motivo, é um índice utilizado para reajustar as prestações do contrato de compra dos imóveis em construção.

A atualização mensal do indicador é feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de cada estado, através de uma pesquisa de variação de preços na região em que atua.

Além do CUB, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil – Mensal) é outro indicador também utilizado para o mesmo fim. Este índice é definido, mensalmente, pela Fundação Getúlio Vargas e tem o propósito de medir os custos das construções em todo o país.

Entretanto, é importante ressaltar que esses dois indicadores são utilizados, exclusivamente, para correção das parcelas de imóveis que ainda estão em construção ou na planta.

Ou seja, após a finalização, o empreendimento não mais necessita de materiais e mão de obra da construção civil. Portanto, a correção passa a ser feita por outro indexador, como IPCA, IGP-M ou INPC, por exemplo.

Pandemia e a mudança nos hábitos do consumidor impactam no aumento do CUB

Basicamente, o CUB tem como objetivo oferecer um parâmetro comparativo para determinar o custo de construção do metro quadrado de uma obra.

Ou seja, um aumento excessivo no preço dos materiais ou serviços de construção, impactam diretamente no preço do imóvel, visto que o custo para construí-lo será mais alto.

Segundo o Sinduscon da Grande Florianópolis, no mês de novembro, o valor por metro quadrado residencial médio é de R$ 2.022,93 com variação de 0,77% em relação ao mês anterior. A alta neste ano de 2020 é de 4,61%, e no período de 12 meses é de 5,48%.

Já o INCC-M, calculado pela FGV, apontou variação de 1,69% em outubro de 2020, acumulando alta de 6,34% no ano e 6,64% nos últimos 12 meses. Em especial, nos últimos meses, houve um aumento nas alíquotas mensais desses índices, não usuais para esse período.

De acordo com especialistas, isso acontece pela união de dois fatores: o fechamento de alguns fabricantes durante a pandemia (de março a junho) e o aumento da demanda por materiais de construção a partir de junho.

Ou seja, a demanda maior é consequência dos novos hábitos do consumidor na quarentena, que passou a buscar espaços mais amplos, causando o aumento da procura por imóveis e materiais de construção para reformas.

Expectativa é de normalização dos preços em breve

Não há certeza sobre quando os preços serão normalizados, porém a expectativa é que a retomada aconteça em breve.

A cadeia produtiva foi rompida por inúmeros lockdowns no país nos meses de março a maio de 2020 e os reflexos disso apareceram no segundo semestre do ano.

Como o fechamento de unidades industriais não ocorreu depois desse período, a tendência é de normalização de estoques e a volta dos preços mais próximos aos praticados no período pré-pandemia.

Além disso, segundo o presidente do Sinduscon de Joinville, no norte de SC, Bruno Cauduro, a atual falta de materiais não deverá provocar atraso nas obras e quando a situação normalizar, por volta de janeiro de 2021, as obras ganharão ainda mais velocidade.

Ou seja, a construção civil – setor que criou 8,7 mil novas vagas no país de janeiro a julho deste ano, sendo 2 mil em Santa Catarina – segue crescendo e pode se tornar um dos responsáveis pela retomada econômica do país.

Todos esses fatores unidos à taxa Selic mantida em 2% ao ano e aos juros bancários também em baixa, indicam que o momento continua sendo favorável para compra de imóveis.

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O empreendimento está com 65% das unidades vendidas e o cronograma construtivo segue a todo vapor, inclusive, adiantado com mais de 35% concluído.

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